domingo, 29 de abril de 2007

QUE TAL?

Que tal...

Amar as horas, os minutos, os segundos como se fossem os primeiros do resto de nossas vidas?


Que tal...

Acordar a paz lá onde ela adormeceu, desencantou, entristeceu?
Que tal...

Dar o primeiro passo na dança da vida?

Que tal...

Deixar-se ficar sem compromisso, sem responsabilidade numa cama macia, acompanhada (o) das coisas simples e maravilhosas da vida. Que tal deixar-se acompanhar por você mesmo (a) e gostar disso?


Que tal...

Beijar mmmuuuiiitttooo. Beijar azul, beijar vermelho, beijar rosa e lilás? Que tal, hein?


Que tal...

Uma vassoura fashion e macia para o seu dia de bruxinha (o)?

Que tal...

Contribuir com a vida, fazer nascer a semente, desabrochar a flor?

Que tal...

Deixar-se amar profundamente? Aspirar do outro todos os seus odores e ouvir dele todos os sons de sua alma?
Deixar-se cheirar, deixar-se ouvir?


Que tal...

Uma delicadeza de anjo?

Que tal enfrentar as tempestades sem perder o amor, o carinho, o bom humor?

Que tal um desejo sincero de carteira cheia de Reais? (Se for de Dólares, não faz mal!)


Com todos esses "Que tais", a saúde estará de vento em popa!

... E feliz, você terá a leveza da
... e a certeza de que Deus, em sua infinita misericórdia, não negará a nenhum de nós o mínimo necessário para a nossa felicidade!

Mas eu não poderia encerrar esse pequeno "Que tal" sem desejar que você seja o primeiro a encontrar a chave (ás vezes, ela se perde) do seu coração

quarta-feira, 25 de abril de 2007



Aprendendo nas quedas

Por que será que nos lamentamos tanto quando
nos decepcionamos, perdemos e erramos?O mundo não acaba quando nos enganamos;
ele muda, talvez, de direção.
Mas precisamos tirar partido dos nossos erros.Por que tudo teria que ser correto,
coerente, sem falhas?As quedas fazem parte da vida e do nosso
aprendizado dela.Que dói, dói. Ah! Isso não posso negar!
Dói no orgulho, principalmente.
E quanto mais gente envolvida,
mais nosso orgulho dói.
Portanto, o humilhante não é cair,
mas permanecer no chão enquanto a vida
continua seu curso.O problema é que julgamos o mundo segundo
nossa própria maneira de olhar
e nos esquecemos que existem milhões
e milhões de olhares diferentes do nosso.Mas não está obrigatoriamente errado quem pensa diferente da gente só porque pensa diferente.
E nem obrigatoriamente certo.
Todo mundo é livre de ver e tirar suas próprias conclusões sobre a vida e sobre o mundo.
Às vezes acertamos, outras erramos.
E somos normais assim.Então, numa discussão, numa briga,
pare um segundo e pense:
"e se eu estiver errado?"
É uma possibilidade na qual raramente
queremos pensar.Nosso "eu" nos cega muitas vezes.
Nosso ciúme, nosso orgulho e até,
por que não, nosso amor.
Não vemos o lado do outro e nem queremos ver.
E somos assim,
muitas vezes injustos tanto com o outro
quanto com a gente mesmo,
já que nos recusamos a oportunidade de
aprender alguma coisa com alguém.E é por que tanta gente se mantém nessa
posição que existem desavenças,
guerras, separações.
Ninguém cede e as pessoas acabam
ficando sozinhas.E de que adianta ter sempre razão,
saber de tudo,
se no fim o que nos resta é a solidão?
Vida é partilha.
E não há partilha sem humildade,
sem generosidade, sem amor no coração. Na escola,
só aprendemos porque somos conscientes de que estamos lá porque não sabemos ainda;
na vida é exatamente a mesma coisa.
Se nos fecharmos,
se fecharmos nossa alma e nosso coração,
nada vai entrar.
E será que conseguiremos nos bastar
a nós mesmos?
Eu duvido.Não andamos em cordas bambas o tempo todo,
mas às vezes é o único meio de atravessar.
Somos bem mais resistentes do que julgamos;
a própria vida nos ensina a sobreviver,
viver sobre tudo e sobretudo.Nunca duvide do seu poder de sobrevivência!
Se você duvida, cai.
Aprenda com o apóstolo Pedro que,
enquanto acreditou, andou sobre o mar,
mas começou a afundar quando sentiu medo. Então,
afundar ou andar sobre as águas?
Depende de nós,
depende de cada um em particular.
Podemos nos unir em força na oração
para ajudar alguém,
mas só esse alguém pode decidir a ter fé,
força e coragem para continuar essa
maravilhosa jornada da vida.

* * * * * * *
Texto: Letícia Thompson

segunda-feira, 23 de abril de 2007

A MAIOR DOR


A Maior Dor
Qual é a maior dor? Você já pensou nisso? Um jovem deixou um bilhete aos familiares, pouco antes de cometer suicídio, e expressou no papel o que estava sentindo. Disse ele que a maior dor na vida não é morrer, mas ser ignorado. É perder alguém que nos amava e que deixou de se importar conosco. É ser deixado de lado por quem tanto nos apoiava e constatar que esse é o resultado da nossa negligência. A maior dor na vida não é morrer, mas ser esquecido. É ficar sem um cumprimento após uma grande conquista. É não ter um amigo telefonando só para dizer "olá". É ver a indiferença num rosto quando abrimos nosso coração. O que muito dói na vida é ver aqueles que foram nossos amigos, sempre muito ocupados quando precisamos de alguém para nos consolar e nos ajudar a reerguer o nosso ânimo. É quando parece que nas aflições estamos sozinhos com as nossas tristezas. Muitas dores nos afetam, mas isso pode parecer mais leve quando alguém nos dá atenção. É bem possível que esse jovem tenha tido seus motivos para escrever o que escreveu. Todavia, em nenhum momento deve ter pensado naqueles que o rodeavam. Se pudesse sentir a dor de um coração de mãe dilacerado ante o corpo sem vida do filho amado... Se pudesse experimentar o sofrimento de um pai que tenta, em vão, saber do filho morto o que o levou a tamanho desatino... Se sentisse o desespero de um irmão que busca resposta nos lábios imóveis do ser que lhe compartilhou a infância... Se pudesse suportar, ainda que por instantes, a dor de um amigo sincero a contemplar seus lábios emudecidos no caixão, certamente mudaria seu conceito sobre a maior dor. ............................................. Se você pensa que está passando pela maior dor que alguém pode experimentar, considere o seguinte: Uma mãe que chora sobre o corpo do filho querido que foi alvo das bombas assassinas, em nome das guerras frias e cruéis. Uma criança debruçada sobre o corpo inerte da mãe atingida por granadas mortíferas. Um órfão de guerra que é obrigado a empunhar as mesmas armas que aniquilaram seus pais... Um pai de família que assiste o assassinato dos seus, de mãos amarradas. Enfim, pense um pouco nessas outras dores... Pense um pouco nos tantos corações que sofrem dores mais amargas que as suas. E se ainda assim você estiver certo de que a sua dor é maior, lembre-se daquela mãe que um dia assistiu a crucificação do seu filho inocente, sem poder fazer nada. Lembre-se também daquele que suportou a cruz do martírio mas não perdeu a confiança no pai, que tudo sabe. E se ainda assim você achar que é o maior dos sofredores, considere que talvez o egoísmo esteja prejudicando a sua visão. Descobrir qual é a maior dor, é muito difícil. Mas a maior decepção é fácil de deduzir. É a daqueles que se suicidam pensando que extinguirão a vida e com ela todos os problemas. Esses saem do corpo, mas, indubitavelmente, não saem da vida e, muito menos, acabam com os problemas. Portando, por mais difícil que esteja a situação, nunca vale a pena buscar essa porta falsa, chamada suicídio. É importante lembrar sempre: por mais escura e longa que seja a noite, o sol sempre volta a brilhar. E por mais que pensemos estar em solidão, temos sempre conosco um amigo fiel e dedicado que jamais nos abandona: o Meigo Rabi da Galiléia.

domingo, 22 de abril de 2007

BOA NOITE




Um dia saí a minha procura e só achei ilusões....
aí meu mundo desmoronou.

Procurei a verdade e só achei a mentira
Procurei a luz e só achei as trevas
Procurei o caminho e só achei o abismo
Procurei você e encontrei-me

No mundo das ilusões, nós nos demos as mãos.

Tem dia que nos sentimos como quem partiu ou morreu....assim to eu hoje!

Amanhã será um novo dia....

AGRADECIMENTO A MINHA AMIGA SARA...


Gratidão de Amigo Pela amizade que você me vota, por meus defeitos que você nem nota, por meus valores que você aumenta, por esta paz que nós nos transmitimos, por este pão de amor que repartimos, pelo silêncio que diz quase tudo, por este olhar que me reprova mudo, por este olhar que diz: - Amiga, vai em frente! porque você não cala e não consente, pela pureza destes sentimentos, pela presença em todos os momentos, por ser presente, mesmo quando ausente, por ser feliz, quando me vê contente, por ficar triste quando estou tristonha, por rir comigo quando estou risonha, por repreender-me, quando estou errada, por meu segredo, sempre bem guardado, por seu segredo, que só eu o conheço, e por achar que apenas eu mereço, por me apontar para Deus a todo instante, por esse amor fraterno tão constante, por tudo isto e muito mais eu digo: - DEUS TE ABENÇÕE MINHA QUERIDA AMIGA SARA.

Bruxas
"Uma bruxa é o fruto do amor entre a Terra e a Lua"Mar-Garet Andreas
Descobrimo-nos bruxas quando conseguimos nos perceber enquanto mulher.De nada adianta querer ser feiticeira se não se conhece o segredo do feminino!É necessário primeiro o reconhecimento da fêmea que trazemos dentro de nós,essa parceira desconhecida que nos acompanha desde o nosso nascimento.Uma parceira silenciosa,que aponta a cada instante o caminho da sensibilidade.Costumamos,entretanto,estar tão ocupadas com nosso universo cotidiano,que nem ouvimos sua voz doce e suave.Para nos descobrirmos mulheres é preciso aguçar os sentidos e,assim poder vivenciar plenamente as experiências.Isso poderá,a princípio,parecer complicado,mas,iniciando com pequenas tentativas,constataremos estar cada dia mais perceptivas.Experimente,ao tomar banho,explorar seu corpo suavemente.Sinta cada dobra de pele,cada osso,do mais saliente ao mais escondido.Deixe que a água percorra seu corpo.Não tenha medo de sentir prazer e,ao sair do banheiro,voce experimentará extraordinária leveza interior.Quando começamos a nos descobrir mulheres,um novo mundo se descortina à nossa volta.Ficamos muito mais susceptíveis e,por consequência,muito mais completas.Claro que essa sensibilidade trará,inicialmente,alguns contratempos com o universo masculino,pois seremos,então,donas absolutas do nosso prazer,o que é um tanto complicado de ser entendido pelos homens.Mas será exatamente essa posse do prazer que nos permitirá ajudar nossos parceiros na captura de sua sensibilidade própria.O universo feminino foi por séculos sufocado por uma sociedade fálica,onde predominou a linguagem do poder.Nesse discurso,não encontramos em momento algum a doçura da transcendência.Tudo fica estabelecido num sistema quadrado,composto por retas e inibidor de curvas.Voltas sinuosas que nos indicam sempre o caminho da profundidade.A própria púbis é traçada por dois montículos que,delicadamente,se vão estreitando até a espiral da vagina.Nesse mundo de retas,sempre voltadas para fora qual grandes lanças,a espiral feminina ficou espremida,sufocada a tal ponto,que se cobriu de uma casca espessa que não deixa a mulher se perceber.Ao próprio homem,esse pensamento retilíneo trouxe tal rigidez,que o afastou melancolicamente de sua parceira,deixando-o irremediavelmente solitário e,por sua vez,também oprimido.Cabe a nós,mulheres restituir as curvas para melhor conviver com nossos parceiros.Só assim poderemos dançar juntos pelos campos onde outrora celebrávamos,também em parceria,a colheita. Voce experimentará o maravilhoso de,sentando-se na grama sentir o pulsar alegre que ela emana,o sublime ato de,ao tocar suavemente as asas de uma borboleta,perceber nos dedos o seu cumprimento delicado.Restabelecida essa ligação,veremos que somos parte de um maravilhoso sistema encantado e não mais sentiremos medos e angústias,pois estaremos pulsando num mesmo compasso.O grande erro do ser humano foi acreditar-se o único ser inteligente em meio à natureza,tornando-se,assim,um espécime solitário e infeliz.Quando digo ser humano,estou me referindo à civilização dita humanizada,pois não encontraremos essa infelicidade nos ditos primitivos.Esses povos possuem a profunda sabedoria da natureza,sendo,por isso,incrivelmente felizes!Uma bruxa poderia ser considerada,pelo homem civilizado,alguém essencialmente primitivo,alguém que não presta atenção ao serviço de meteorologia,uma vez que é profunda conhecedora dos movimentos do tempo.
texto extraído do livro"Revelações de uma Bruxa"-de Márcia Frazão