sábado, 30 de junho de 2007

O Homem dos meus Sonhos





O homem dos meus sonhos,tem que ter qualquer coisa de,menino maluquinho,de caçador diante da presa,de amigo nas horas difíceis,de amante à moda antiga,de poetinha apaixonado.Quixote enfrentando moinhos,Valentino com as mulheres,Einstein na inteligência,e Gandhi na sabedoria.
Mas, se nada disso tiver...só tem que ser alguém que :toque a minha alma,e eu a sua;compartilhe meus sonhos,as minhas alegrias,e minhas tristezas.Que ame a vida,o sorriso de uma criança,um dia de sol.Que goste dechupar "manga no pé ",tomar coca de canudinho,sorvete na praia,caipirinha no almoço,um vinho à luz de velas.
Que se emocione com " Un-Break My Heart ", ou com as "Quatro Estações " de Vivaldi.Com uma noite de luar,uma madrugada de chuva,uma caminhada a tardinha na praia.Que tenha arrepios com Hitchcok,que chore com Ghost,que se divirta com os Simpsons,e que ache o máximo assistir a sessão desenhos num domingo de manhã.
Um homem que,queira fazer amor,a qualquer hora,em qualquer lugar.Que na hora do amor,viva as minhas e as suas fantasias;que me queira como fêmea,amante, mulher e...que seja "meu homem".Que quando estivermos juntos,o seu gozo seja o meu,o seu desejo...meu começo, meio e fim.
Que depois do amor,durma em meus braços...Sabendo que pertencemosum ao outro.E... que hoje, será sempre o primeiro diado resto de nossas vidas.Sabendo que o amor" não é imortal, posto que é chama,mas que seja infinito enquanto dure. "Ah ! E que nunca esqueça dedizer te amo !!!

Vilgarte Larsen (Vilgat@)

segunda-feira, 25 de junho de 2007



Festa de São João (Ruth Rocha)
Não há festa sem rojão,

Não há guerra sem canhão,

Não há quermesse sem jogo.

Não há mastro sem seu santo,

Nem alegria sem canto,

Não há fogueira sem fogo.

Não há carroça sem burro,

E não há briga sem murro,

Não há fazenda sem gado.

Sem gente, não há festança.

Não há folia sem dança,

Não há casa sem telhado.

Não há moça sem beleza,

Não há rico sem riqueza,

Sem rio não há floresta.

Não há pasto sem capim,

Não há verso sem um fim,

Não há São João sem festa.


(in Boi, boiada, boiadeiro; Ruth Rocha, Quinteto Editorial, SP , 1987. Livro com poemas inspirados em obras do pintor José Antonio da Silva)
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sábado, 2 de junho de 2007




"Prefiro acreditar que não nos dissemos adeus, mas que nos separamos para que o destino nos dê um reencontro feliz... "

sexta-feira, 1 de junho de 2007



O Que ficou?De tudo, ficaram três coisas:

A certeza que estamos sempre começando...

A certeza de que devemos continuar...

A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar

Portando devemos:

Fazer da interrupção um caminho novo...

Da queda um passo de dança...

Do medo uma escada...

Do sonho, uma ponte...

Da procura, um encontro...

Fernando Pessoa